quinta-feira, 21 de abril de 2011

FORÇA FEMININA , Quebrando preconceitos

Em várias atividades, a mulher já conquistou seu espaço, embora para isso tenha enfrentado e superado fortes desafios
A mulher vem ao longo dos anos ocupando o seu espaço, independentemente de sua área de atuação, determinando o fim de tabus e acabando com preconceitos. Nos dias atuais, até mesmo atividades reconhecidas como tipicamente exercidas por homens, muitas das quais por exigir maior esforço físico (motorista de ônibus, tratorista, pedreiro etc), se curvaram diante da competência feminina.
Alane Lucena é árbitra da Fifa e pertence ao quadro da Federação Cearense de Futebol de Salão.

No esporte, a história não é diferente, e as mulheres estão se estabelecendo. Jogar futebol, por exemplo, que antes era tido como inadequado para o belo sexo, o que vemos hoje é Martha ser escolhida como a melhor jogadora de futebol do Mundo.

E uma mulher comandando um clube como o Flamengo, Patrícia Amorim, considerada uma vencedora de desafios, é a presidente do rubro-negro.

E o que dizer de uma mulher arbitrando uma partida de futebol, jogada por 22 marmanjos. Aqui mesmo entre nós, temos o exemplo de Eveline Almeida, integrante do quadro da Fifa e que já vivenciou esse tipo de experiência.

Muito parecido com o futebol, é a situação do futsal em que atletas também começam a se destacar nas quadras. É o futsal feminino avançando e ganhando espaços. Conduzir um jogo de futsal na categoria masculino como árbitra central não é tarefa tão fácil como possa parecer.

Existe em quadra a barreira do preconceito neste tipo de situação, é o que afirma a árbitra da Fifa, a paraibana, radicada há oito anos no Ceará e integrante do quadro de árbitros da Federação Cearense de Futebol de Salão, Alane, Jussara da Silva Lucena.

"Ainda existe na profissão, pessoas que subestimam a presença de uma mulher em quadra comandando uma arbitragem. Muitos atletas tentam se sobressair querendo intimidar as árbitras de alguma forma, achando que elas vão ceder ao comportamento machista. E é aí que eles não contam com a força interior e determinação que a mulher dispõe para reverter qualquer tipo de situação´´, afirma Alane.

Para transpor esses obstáculos, ele recorre uma bela frase dita por sua mãe "a competência sempre se estabelece´´.

"Não há nada que impeça a uma mulher ser árbitra, o campo é vasto e dá para todos trabalharem. Sabe-se que as mulheres são mais detalhistas e têm suas particularidades, os homens também possuem peculiaridades. É só saber respeitar as atribuições e cumprir cada um com seu papel´´, completou confiante a árbitra.



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